Nua,
flutua nas águas
transparentes...
A areia acaricia as pernas
numa despedida...
A lua pinta no céu
- bolacha amarela
deserta de estrelas...
E,
sozinha na estação
espera o comboio-fantasma...
Um morango cresce
no ácido sulfúrico da cidade...
Uma flor chora
no cinzento dos carris...
E,
a saliva escorre
nas heras das janelas
partidas...
Poema que escrevi em 2001
numa estação de comboios
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