Abri os braços e lancei-me ao Universo. Numa confiança estúpida
de ele me dar nuvens de algodão para eu pousar.
Entendendo sem entender, à 00h de dia 22 atravessei a Mãe-Noite
até à poeira de Outro Tempo.
Umas duendezitas emprestaram-me um pequeno frasco especial que
com muito zelo nas seguintes noites guardei para ali poder pernoitar.
Na manhã seguinte, um menino-duende ficou a dormir.
Eu aproveitei, pus os guizos e saltei.
E mais uma noite fiquei, acompanhada, acompanhando,
para o Grande Animal de Ferro apanhar e tocar tocar tocar.
Feira Medieval de Mangualde . 2009
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