06 agosto 2009

Triângulo do Sono

Repousa as mãos no livro
do triângulo do sono.
Veste a neblina da manhã
no búzio do corpo
e sai.

As sombras soltam os arbustos
em estranhas formas de mel
e estica os braços para as tocar.

Neste espaço húmido e indefinido
os corais da memória tecem maravilhas
e imagina o fundo do mar...

Mais uma vez escrevi no Alentejo . 2002

Sem comentários: