Na fonte deitou-se a água a pingar. No monte perdeu-se o vento a uivar. No escuro da rua trocadilhos sussurrei. No meu vestido molhado urzes de algodão guardei. E, nas tuas cicatrizes, uma constelação deixei.
Só nada sabe quem não sente.
Neste lugar de terra nenhuma perco-me nas ruas do pensamento.
Colho os amendoins que deixaste espalhados pelo chão...
Passaste em meus pensamentos como quem colhe tulipas.
Constróis jardins suspensos em castelos de areia e vento.
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